Você está na dúvida sobre qual regime tributário escolher para a sua empresa?
Essa é uma das escolhas mais importantes para o sucesso de uma empresa – que vai impactar diretamente no tamanho da sua carga tributária e, em regra, vai vincular a sua empresa por um ano inteiro. Você só poderá mudar de ideia no ano seguinte.
Portanto, deve-se ter muita atenção ao escolher o regime de tributação da sua empresa. Há casos em que a lei obriga uma empresa a adotar determinado regime, mas isso é exceção e quase sempre você tem a liberdade de fazer essa escolha.
São basicamente três tipos principais de regimes tributários que as empresas podem escolher para determinar como serão calculados e pagos os seus impostos. Hoje, falaremos sobre o Simples Nacional.
Sobre o Simples Nacional
Destinado principalmente a micro e pequenas empresas com faturamento anual limitado. Só podem escolher o Simples Nacional empresas que faturam até R$ 4.800.000,00 por ano.
Embora seja o regime mais utilizado pela maioria das micro e pequenas empresas, isso não significa que este é o melhor regime – mas sim, é o mais simples, já que os Impostos são unificados em uma única guia de pagamento, o cálculo dos impostos é simplificado, embora as alíquotas sejam progressivas e variem de acordo com o faturamento e com a atividade da empresa.
Benefícios:
1. Simplificação: O processo de cálculo e pagamento de impostos é simplificado em relação aos outros regimes.
2. Unificação: Unificação de diversos impostos em uma única guia de pagamento.
3. Redução de custos: A depender do segmento da empresa e do faturamento, os impostos podem ser realmente muito baixos no Simples Nacional, em alguns casos as alíquotas são de 4% a 6% sobre o faturamento.
Desvantagens:
1. Limite de faturamento: Restrito a empresas com faturamento anual abaixo de um limite estabelecido – atualmente R$ 4.800.000,00
2. Alíquotas progressivas: À medida que o faturamento aumenta, as alíquotas podem se tornar menos vantajosas – e é aqui que geralmente ocorre o problema: muitas empresas que já estão em patamares de faturamentos mais altos acabam pagando alíquotas também muito altas sobre o faturamento, gerando impostos muitas vezes bem superiores àqueles que seriam pagos no Lucro Presumido ou no Lucro Real.
OBS. Como no Simples Nacional as alíquotas são aplicadas sobre o faturamento da empresa, o cálculo não leva em consideração o quanto desse faturamento é efetivamente lucro do empresário.
3. Restrições: Alguns setores e atividades não podem aderir ao Simples Nacional.
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